Contos Diversos

CONTOS DIVERSOS ONLINE - O ESTADISTA(TGVH) - LIVRO DE : MARCELLO MOSCHEN

O estadista(O Colecionador de Livros) - TGVH(Teoria Geral da Vida Humana)

Livro de : Marcello Moschen - Capitulo I

John Fitzgard Meyers era um homem de preceitos e conceitos reservados.Jonny adorava ler livros de Hans Kelsen com sua obra da Teoria Geral Pura do Direito Contemporaneo(contemplando até a badalada pirâmide de kelsen do direito constitucional) até os livros de filosofia clássica grega de sócrates e platão.Admirava Jean Paul Sartre e colocava o livro As Moscas em sua cabeceira e misturava com obras modernas como do autor Luciano di Crescenzo em seu Caffè Sospeso que colocava em xeque alguns dogmas que ele próprio se negava a aceitar deixando de lado a hipocrisia da Igreja colocando determinados valores sociais e morais em voga e se abstendo de comentar outros aspectos contidos nos livros que lia.Adorava a Enciclopedia de Leonardo Da Vinci e ainda tinha o segredo Santo Graal, o Código de Da Vinci de Brown, o advogado, agatha christie j.k howling entre outros autores que lia compulsivamente até o senhor dos aneis como passatempo para se distrair do ócio.Sua estante era um verdadeiro paradoxo entre obras francesas até a descoberta científica em sua prematuridade do ensaista inglês E. B. Hook.O já atual livro do filme americano Comer, rezar e amar de Elisabeth Gilbert com Julia Roberts no papel principal era seu maior passatempo enquanto misturava um pouco de física quantica do livro Estudo de Movimentos e dos Tempos junto do dicionário de latim com verbetes jurídicos e outro de como Degustar livros de um autor desconhecido ou mesmo o livro de Planejamento Nacional da Editoria Debates Filosóficos o trazia cada vez mais para um prisma social cada vez mais relevante.As aventuras de Sherlock Holmes era outro clássico que ele curtia ler nas horas vagas, embora preferisse temas mais complexos o grande mistério das obras clássicas inglesas o seduzia.Os guias de viagem Larousse e Michelim eram outros passetempos prediletos enquanto começava a construir seu próprio pensamento e a trazer a si mesmo a vertente pragmática da vida em sociedade e começava a filosofar e a socializar seus pontos de vista, transformando seu mundo em um verdadeiro conjunto de letras e sonhos.Livros de auto-ajuda, exotéricos e de religião também seduziam Jonny, como era conhecido pelos íntimos, que era um verdadeiro devorador de livros e seu cérebro parecia condesar tudo que lia e começava a aplicar certas teorias de livros jurídicos e filosóficos em suas fórmulas quotidianas trazendo assim um verdadeiro colóquio para nosso pensador, que objetivava sempre uma linguagem rebuscada e cada vez perto da perfeição, mesmo sabendo que a sociedade moderna queria sempre o mais simples possível para ser aceito e sua linguagem complicada demais poderia ser um desastre para que ele começasse a escrever obras literárias e se tornasse um verdadeiro pensador moderno, ou melhor dizendo, da sociedade contemporânea odiernamente.O grande problema da vida de Jonny é que ele colocava seus livros a frente de qualquer diversão e preferia passar dias e noites lendo enciclópedias que ir a um bar beber com os amigos e mesmo assim relutava em ter uma vida social mais movimentada, mas ele não se arrependia de ser considerado pela sociedade mais um nerd revolucionário, ou seja, um estadista convicto, seus ideais eram absolutamente relevantes dentro de uma ótica de valores e conceitos colocados por ele em uma disciplina pré-estabelecida desde sua infância quando ele foi obrigado a se trancar dentro de um quarto e ler todas as obras clássicas do príncipe de maquiavel até A luta pelo Direito de Jlering até o polêmico Dos Delitos e das Penas do então polêmico autor Marquese de Beccaria.Seu analista dizia que Jonny deveria pegar leve e parar de fumar charutos cubanos e beber vinho francês Cotes Du Rhone já que além de fazer mal para sua saúde, fazia mal principalmente para seu bolso.Para escrever seu livro intitulado Teoria Geral da Vida Humana ele começou a pesquisar em livros de bibliotecas nacionais desde Charles Darwin em sua Criação até a Enclopédia de Montesquieu e começou a filosofar com esboços sobre o tema até chegar a um consenso único de que deveria publicar algo que realmente revolucionasse o mundo em que vivesse e trouxesse para si mesmo um contentamento de que fizera algo que realmente revolucionou a maneira de pensar dos homens e que pudera contribuir para revolucionar a sociedade em que vivera e fizera de tudo para construir um amanhã diferente do que poderia imaginar e pensar o próprio mundo em que sonhara e constituira um pilar social relevante para si e para outrem.