SAUDADES DO BRASIL
MORAR NO EXTERIOR NAO E' FACILJá escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR
(desconheço o autor)
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Dedico a todos vocês ,esse tema feito por minha filha Vanessa na
idade de 13 anos.
Foi um tema de prova de admissão, eu me emocionei muito e até mandei para o
jornal da minha cidade.
O tema foi publicado com sucesso e foi registrado no Brasil e na Itália, quem
sabe um dia ela será escritora?
Nunca pensei que um país pudesse ter uma alma, alguma coisa tão grande que te
complementa e que faz parte de você, tendo a cada dia mais forte um desesperado
desejo de Regresso.
Quando essa alma vive dentro de você, è como ter um animal feroz que rói o teu
estômago e a cada teu movimento, a cada teu pensamento, difunde uma sensação
incrível, ao mesmo tempo tão doce, mas que congela as tuas veias.
E você vive se perguntando o que è?
O que è essa dor melancólica que chega juntamente com um sorriso te deixando
triste, mas com uma angustiada felicidade? Bloqueando teus passos, onde esteja,
em casa, no cinema, na montanha, pelas ruas… e ficamos ai parados como se um
fantasma, por um instante, transportasse a nossa essência no infinito.
Às vezes è causado por um perfume, uma musica, das tuas lembranças que vivem no
dia-a-dia; e quando acontece você fica ali extasiado, esperando que termine.
È exatamente como ficar sozinhos, estupidamente e inconscientemente sozinhos...
Mesmo estando em companhia.
Depois essa sensação desaparece e você perdido, abre os olhos esperando que
aconteça novamente, mas aquele animal feroz que vive dentro de você já esta
dormindo, e uma lágrima cai.
Passa alguns segundos para que eu possa entender onde estou, Itália ou Brasil?
Olho ao meu redor e com imensa desconsolação vejo que estou na Itália.
Eu vivo assim… e esse è o Brasil.
Uma alma quente que me enlouquece quando estou distante e me consola quando
estou lá, e que vive dentro de mim.
O Brasil è uma cor, uma musica, onde até mesmo os mendigos zombam do destino,
ignorando a situação na qual vivem.
Todo
dia è dia de festa e as casas se enchem de amigos… sempre, mesmo que seja
segunda-feira, dia de trabalho.
Ninguém fica se preocupando se a comida è requintada, o importante è a
companhia, a alegria; basta um pouco de cerveja, carne na brasa, suco de fruta
para as crianças e esquecer da dura jornada de trabalho, e se vive dia a dia,
como se fosse sempre o ultimo.
Sempre recebidos com um forte e quente abraço em todos os aspectos de harmonia,
simplicidade e nobre hospitalidade.
Mas a coisa fantástica è que tudo isso acontece em famílias ricas e também
pobres, sem nenhuma diferença de hospitalidade.
O Brasil com seus imensos braços aconchega essa maravilhosa sociedade, sempre
crescente, do mais pobre ao mais rico.
Para os brasileiros a nação è muito importante, existe um grande patriotismo e
principalmente muita esperança.
Eu vi pessoas sem pernas, em cima de uma espécie de skate, nos sinaleiros,
pedindo esmolas entre os carros de ricos e pobres, com as mãos para o alto e
com um sorriso, e quando aquela esplendente
luz verde se acendia novamente, eles voltavam para a calçada, sem nunca perder
a força de vontade de continuar.
È assim também que se vive no Brasil, entre ricos e pobres, mas quando pelas
ruas se encontra um carrinho de água de coco, ninguém resiste àquela simples e
humilde frescura, e se encontram ali, naquele momento, ricos e pobres, juntos,
sem nenhuma distinção.
Eu gostaria de viver em Goiânia, cidade de minha mãe e de minha família,
gostaria de ficar lá, para não ter que viver aqui em meio a tantos
preconceitos, usando máscaras sobre máscaras e mais máscaras de personalidade.
Os
brasileiros são pela maioria católicos e têm muita fé em Deus; è verdade porem
que existe muita violência e muitos perigos, mas quando debaixo de uma
mangueira você morde aquela doce fruta vagabundeando em meio a tantas cores e
perfumes, você esquece da violência.
Eu sou assim, profundamente dividida entre duas realidades que me oprimem de
contínuo, sem nunca conseguir encontrar uma regra, um equilíbrio; assim como no
Brasil… pobres que imploram os ricos e ricos que desprezam os pobres, sem
estabilidade.
Muitas vezes, após esse meu habitual devaneio, fico calada por alguns minutos
continuando a procurar o meu equilíbrio… inutilmente; mas me pergunto assim
mesmo o que seja essa dor tão grande e extraordinariamente doce como uma fruta
e ao mesmo tempo tão acida.
E quando volto pra casa e me lavo com um sabonete comprado no Brasil, sinto
repentinamente um terrível vazio dentro de mim e entendo, somente nesses
momentos, que essa agonizante dor se chama “SAUDADE”, e que mesmo me fazendo
sofrer tanto, me faz viver com o Brasil no coração.
VANESSA
GIULIANA MARCELLA BERNI
ITALIA – JUNHO DE 2002
TEMA ESCOLAR – PROVA DE EXAME DE ADMISSÃO
Texto Registrado em Goiânia – GO e Parma - Itália
® Direitos Autorais Reservados
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O homem italiano tem uma relação de ódio/amor ao mesmo tempo com as mulheres, começando pela mãe. Com a mãe tem uma relação morbosa, exagerada e com o filho è hiper-protetivo e ciumento.
As vezes penso que as mães deles se tivessem coragem de confessar, diriam que o homem ideal pra casar com elas seria o próprio filho, por esse motivo, mulher nenhuma será a mulher perfeita para o filho dela.
Nessa tentativa de fugir a esse tipo de mulher, muitos italianos procuram casar-se com estrangeiras, e com as quais vive sonhando fantasias, geralmente sem fundamentos e se demonstram puras ilusões. Pois a mulher italiana não quer saber de casar cedo, de fazer filhos, ela quer se divertir, ser livre, independente, filhos? No máximo um, ao contrario da sul americana que aos 12 anos já sonha em casar e ter uma família numerosa.
Existe essa tal moda de se casar com a sul americana, e o Brasil è uma das metas preferidas deles, mas ai ai ai... na maioria das vezes essa relação, que tem a aparência de dar certo, na maioria das vezes vai tudo por agua abaixo.
O italiano descobre pouco a pouco a mulher que ele escolheu tem exigências que ele as vezes nunca sonhou e nem esta disposto a aceitar.
Primeiro, ela ( a estrangeira) vai estar em um pais frio, seja pelo clima que pelas relações humanas, uma sociedade racista, xenófoba, e com um marido masquilista e na maioria das vezes avaro.
Alem do mais elas (nós) são as domesticas de casa, varias vezes da família toda, com pais idosos que encontraram a badante pra curar deles.
Em alguns casos o “amore” muda completamente e se mostra um violento, transformando a sua amada em escrava.
Eu acho que mesmo sem entrar em detalhes da vida de cada uma, geralmente a brasileira que vem viver no exterior, no Brasil tinha uma vidinha boa, aceitável, e o shock è tremendo.
E a desilusão ataca, pois alem de ter que se transformar em uma mulher/domestica que faz de tudo e até coisas que jamais teria imaginado de fazer, e vê que o marido não acha nada demais nesse sacrifício que ela esta fazendo.
A profissão? A realização profissional? Isso pra eles não è importante, vão te cozinhando em banho Maria, até que passe essa vontade de se realizar, pois pra eles, lugar de mulher è dentro de casa, ou senão, trabalhando sim, mas em qualquer lugar, basta que traga o dinheiro pra casa no final do mês.
Convenhamos, lavar, passar, limpar, cozinhar, fazer as compras, cuidar dos filhos, pagar as contas no banco ou no correio, coisinhas que fazem vc perder horas e horas, sem contar naquelas que ainda trabalham fora e quando chegam em casa até escolhem o que o benzinho tem que vestir no dia seguinte.
E ainda ficam escandalizados quando a mulher reclama, pois não esta acostumada a essa vidinha.
Em toda essa historia, existe uma grande diferença entre o italiano que vai pra turismo e acaba se casando com a estrangeira, e o italiano que viveu no exterior.
O italiano que viveu naquele pais, sabe muito bem como è a mentalidade da mulher que bem conheceu, da família dela e tudo mais. Nesse caso a estrangeira tem até uma possibilidade a mais que as outras, mas mesmo assim não è fácil.
Sem contar que o italiano quando esta no exterior è bem diferente do italiano quando esta aqui no próprio habitat.
O homem italiano no Brasil è charmoso, gentil, romântico, pois tem que demonstrar que realmente o homem italiano è verdadeiro Latin Lover como dizem por la. Assim que chegam aqui, demonstram novamente que o ditado que diz que o homem è fruto do ambiente onde vive è realmente lei pra ele.
Se no Brasil ele andava abraçado com vc e te beijava em todos os lugares, aqui não, pois aqui não se usa, porque na frente da mãe não pode, e bla bla bla.
Sim, escolhi um marido italiano, amor, amor, amor....tanto amor que nos deixa cegos, mas analisando a situação, vejo que no Brasil os homens são sim mulherengos mas são doces, românticos, te abraçam, te beijam, na frente de qualquer um, te chamam de meu bem, querida, meu amor.
E alem do mais o homem brasileiro, quando vê que um casamento não da certo, parte logo pra outra, aqui não aceitam nem a pau que a historia acabou.
Jornais estão lotados de noticias onde ele, irado porque a mulher o deixou, mata a ex, os filhos e ainda tenta o suicídio.
No Brasil conheço vários casais que se separam e são amigos, se frequentam, aqui isso ainda è Tabu.
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De Volta Pro Aconchego
Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom,
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim
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Que sensação estranha...
Me sinto tão sozinha,
A vida tão vazia...
Pedindo companhia,
Um sonho p'ra viver...
Meu coração distante
Agora quer voltar,
Voltar a apaixonar-se,
A dividir no peito
O amor que existe em mim...
Quero amanhecer amando...
Alguém que seja tudo que eu quero,
Que me traga os momentos que eu espero,
Que me guarde em seu peito
Me aceite do meu jeito...
Quero amanhecer amando...
Alguém que seja forte e seja frágil,
Que me busque ao sentir-se vulnerável,
Que me guarde em seu peito
Me aceite do meu jeito...
Minha razão se cala,
Meu coração te chama,
Inventa uma presença,
Alguém a quem pertença,
A quem possa se dar...
Talvez seja loucura,
Nem sei quem é você
Mas sei que é meu caminho,
E eu sigo na procura
Até acontecer...
Quero amanhecer amando...
Alguém que me defenda dos meus medos,
Que me arranque de uma vez dos meus segredos,
Que me guarde em seu peito,
Me aceite do meu jeito...
Quero amanhecer amando...
Alguém que esteja sempre do meu lado,
Que me faça esquecer o que é passado,
Que me guarde em seu peito,
Me aceite do meu jeito...
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Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso,
mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso,
mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos,
mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida,
apesar de todos os desafios, imcompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino,
mas uma conquista de quem sabe viajar
para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis na tua alma
e agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos
poéticos
com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples
que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
Desejo que a vida se torne um canteiro de
oportunidades para vocês serem felizes...
Que nas vossas primaveras
vocês sejam amantes da alegria.
Que nos vossos invernos vocês sejam amigas da sabedoria.
E, quando vocês errarem o caminho,
recomecem tudo de novo,
pois assim vocês serão cada vez mais apaixonadas pela vida.
E descobrirão que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas
para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir
as janelas da inteligência.
Jamais desistam de si mesmas!!!
Jamais desistam das pessoas que vocês amam.
Jamais desistam de serem felizes,
pois a vida é um espetáculo imperdível.
E vocês são seres humanos especiais !!!!!
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Tchau grande homem que pra mim foi exemplo de bom pai e a quem eu entreguei com confiança a minha proteção.
Tchau grande mulher que sabia sempre como me consolar, ensinar, sorrir e lutar por mim até o fim.
Tchau pequena grande mulher, minha irmã, minha amiga, companheira de jogos e ciumes fraternais mas que eu amava tanto.
Hoje
dou meu ultimo tchau a todos vocês e a todos os grandes homens pais,
todas as grandes mulheres mães e todas pequenas grandes mulheres irmãs,
pois estou indo encontro ao Senhor...
Ele espera mais um anjinho no céu, o mesmo anjo que demonstrei ser aqui na terra.
A mensagem que quero deixar a todos vocês, grandes homens, grandes e pequenas mulheres:
Façam que o meu sacrifício não tenha sido em vão...
Façam com que o meu sacrifício seja útil aos vossos corações...
Façam
com que o meu sacrifício demonstre o quanto è sagrada a vida humana com
qual não se deve brincar....e eu gostava tanto de brincar.
Tchau
mamãe, tchau papai, tchau maninha...deixo a todos vocês que estão nesse
momento ao lado da minha família consolando e demonstrando amor e
carinho, um grande abraço e um grande sorriso solar como sempre gostei
de dar!
HOMENAGEM DE UMA MAE BRASILEIRA QUE MORA NA ITALIA!
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E’ engraçado esse mundo de Internet.
Outro dia uma mulher me mandou uma mensagem
dizendo que estava do meu lado, que via nas minhas palavras escritas
a angustia que carrego dentro e blà, blà, blà.
(achei lindo da parte dela se preocupar comigo, mas não è bem assim)
E’ difícil através de palavras escritas fazer com que as pessoas te conheçam
realmente.
Basta uma frase
interpretada mal e azzzzzzzzzzzzzz.
Não tenho a intenção de demonstrar pra ninguem que sou feliz,
quem me conhece sabe que sou feliz.
Aprendi com minha mãe, que diz sempre :
Viva o teu dia sempre como se fosse o ultimo dia!
E è exatamente isso que faço.
E’verdade que me arrependi ter aceitado de vir pra Italia,
mas não deixei que isso me colocasse em uma prisão,
ou me fizesse entrar em depressão, etc…
E’ somente uma página da minha minha...
tem empregos que não deram certo...
amizades que não deram certo....
Nem tudo na vida se pode ter.
Por exemplo, semana passada fiquei sabendo que perdi o emprego,
a agência
esta falindo....è triste, mas bola pra frente,
posso fazer
mil outras coisas, vou sentir falta,
mas quem
sabe vou encontrar mil outros motivos pra gostar do novo trabalho.
Se eu ficasse aqui me remoendo porque não posso voltar para o Brasil,
Acho que è
importante colocar as coisas na balança!
E colocando na balança, não me lamento.
Faço de tudo uma disputa e adoro competições, sempre adorei.
Então? A vida pra mim è uma eterna competição…
as vezes se perde, as vezes se ganha...o importante
è participar.
E eu, todos os dias agradeço a Deus por me dar essa chance de participar.
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Quando eu tinha 20 anos, fantasiava demais, vivia no mundo dos sonhos e ilusões.
E é impressionante a mudança que aconteceu quando entrei nos
'inta' ; muitas luzes foram se acendendo na minha cabeça, idéias clarearam,
fiquei mais intuitiva.
Agora me conheço, estou mais solta, faço o que gosto com
menos pudor, de vez enquando ainda escorrego na casca de banana, mas o que
fazer? Faz parte da vida, è errando que se aprende.
Hoje aos 44 anos me sinto mais mulher, sinto no meu corpo muitas sensações femininas
intensas e, o que é melhor, passei a ter orgasmos múltiplos.
E’ logico que o melhor seria ter o mesmo corpinho e carinha
dos meus 20 anos e a cabeça dos 44, e tambem è difícil notar e aceitar algumas mudanças, do
tipo abaixar e perceber que meu rosto dá uma despencada, mesmo que sutil, que
uma celulite aparece por aqui e por ali….
Mas como isso não é tudo, vou vivendo, tentando desenvolver meu lado espiritual e
concretizar meus projetos de vida .
Ter sido mae aos 20 anos foi otimo, sou uma mae jovem, amiga,
complice, e as vezes exagero mas por amor.
20, 30, 40, 50, 60…. Nao importa, o importante é ser feliz e
procurar entender que as mudanças fazem parte da vida, e que umas são pra
melhor, outras pra pior, mas sabemos que estas mudanças sempre existiram, em
qualquer idade das nossas vidas e não é agora que vamos ficar preocupadas com
isso. E’ somente um número como 10, 20, 40, 50...não dvemos sofrer com isso
antecipadamente, mas apenas aproveitar o máximo cada momento e agradecer por
estarmos aqui neste mundo...
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Querem saber de uma coisa? em 23 anos de vida de extra comunitária nem ligo mais ....estou cansada de lutar e dizer que o Brasil è diferente, mas isso , infelizmente acontece no mundo todo. Nem todo inglês senta pra tomar o chá das cinco, nem todo alemão è nazista, nem todo chinês come sem talheres sentados no chão e ai por diante.....
Coisas interessantes não vendem jornais, por isso que nos cabeleireiros não encontramos nem Panorama, nem revistas de ciência, ou cultura em geral.
As pessoas querem mesmo è ter o que falar e assunto como esse do Brasil da muita ginástica para as línguas fofoqueiras e ignorantes.
Eu tambem poderia escrever um artigo dizendo todas as podridões da Italia, mas no Brasil, aposto que nem acreditariam.
Que aqui na Italia os jovens fumam muito e estudam pouco (a maioria deixa de estudar aos 16 anos pra entrar no mundo do trabalho, pois ganhar dinheiro è muito mais importante que ganhar cultura)...
Que os erros hospitalares são enormes e em aumento...que a higiene pessoal deixa muito a desejar...
Que a cura dos dentes aqui è sempre uma ultima opção...que a maioria dos adolescentes italianos e tambem dos adultos são ou obesos ou acima do peso.
Que a solidariedade do italiano è somente aquela quando pagam, telefonam e participam mas que fora da igreja nem olha pra cara do pedinte, e que quando morre o vizinho só ficam sabendo porque depois de alguns dias se sente o cheiro forte que exala.
Que tem racismo, xenofobia, esnobismo ( tudo foram eles que inventaram ).
Que è o pais dos perfumes mas que a maioria das pessoas fedem porque não se lavam (alguns tem coragem de dizer que tomar muito banho acaba com o PH da pele).
Que um dos maiores métodos anticoncepcionais usados è o aborto (mais fácil matar uma criatura que tomar uma pílula).
Que è um dos países onde mais tem crimes em família ( pais que matam os filhos, filhos que matam os pais.
Que a justiça italiana è uma comédia. O mesmo homem que assassinou uma
criança de 12 anos e depois diluiu o corpo no acido e acionou o botão
para explodir o carro do Juiz Falcone, está livre e protegido pelo
governo.( Pois coitado...ele è uma arrependido e prometeu que ajudaria
a policia...)
Que o assassino do nenem Tommy já tinha cometido erros
enormes, mas não era controlado e fazia o que queria, escondido aqui no
norte da Italia pelo próprio governo.
Teria tanto ainda a dizer, mas alem de ficar monótona estou morrendo de sono , como sempre.
Será porque tenho que trabalhar dez horas por dia e ainda ser a domestica, a cozinheira, a passadeira e tudo mais?
E' isso ai, vivemos no primeiro mundo, o que mais quero da vida?
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Espero que ninguem pense que è assim para todas, isso è somente o que eu sinto depois de 23 anos na Italia.
Somente quem experimentou poderá entender o quanto seja difícil
abandonar o próprio país, a família, os amigos, depois de uma vida
vivida bem e intensamente lá.
Somente quem passou por isso pode entender o que è realmente saudade, até do cheiro da terra quando chove.
Principalmente quando chega aquela melancolia e faz com que você se arrependa tanto de ter ido embora.
Muitas vezes è o próprio destino que nos obriga a dizer SIM.
E não adianta tentar mudar, qualquer estrada você percorrer, você
restará sempre aquela que è, e quanta ilusão daqueles que adquirem a
cidadania pensando que vão ser tratados como italianos, você è e será
sempre uma extracomunitaria.
E cada vez que se sentir só, como uma gaivota poderá voar e naquele instante sonhar de ser aonde não è.
Como è difícil deixar todas as coisas que fazem parte de nós, tudo aquilo que te ensinaram e tudo aquilo que você viveu.
E aquela duvida terrível se um dia vai voltar.
Mas não devemos deixar de esperar pois è essa esperança que me dá forças para continuar.
O meu coração jamais esquecerà o que vivi...a gravidez e o parto sem
minha mãe, as crianças que cresceram sem conhecer e ter contato com a
minha família no Brasil, os momentos difíceis, doenças, momentos de
verdadeiro pânico com um filho no hospital e ficar muda, calada, para
não fazer sofrer quem esta tão distante e não pode fazer nada naquele
momento. A perda de uma pessoa querida e a triste certeza que você
nunca poderá chegar em tempo nem mesmo para o funeral.
A minha mente não esquece e nenhuma nacionalidade poderá me mudar e eu
sei, mas è também por esse motivo que nunca quis pegar a cidadania
italiana, porque dentro de mim sou e serei sempre Brasileira, com muito
orgulho.
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Não se caça nem se pesca no dia 2 de novembro, dia dos Mortos. As superstições
portuguesas, proibições e respeitos do dia dos Finados continuam em todo o Brasil,
especialmente entre as populações do interior e das praias. As assombrações e cortejos
fúnebres, visitas macabras de esqueletos e caveiras pertencem a esse dia simbólico. As
almas dos afogados passeiam por cima das águas do mar e dos açudes espalhando pavor. É
o dia em que as almas visitam os lugares onde viveram ou foram assassinados seus corpos.
Nas horas abertas é preciso ter-se coragem para atravessar os
sítios onde houve morte de homem e mesmo as encruzilhadas e cantos sombrios.
A comemoração Omnium Fidelium Defunctorum,
datada do século X, mantém tradição imemorial em todos os cultos religiosos.
A decoração dos túmulos e a visita aos cemitérios
ambientam, no espírito popular, crendices incontáveis.
As sepulturas são cobertas de flores, com exibição de
castiçais de prata, velas acesas, outrora guardadas, o dia inteiro pelos escravos fiéis
(Melo Morais Filho. Festas e tradições populares do Brasil, o "Dia de
Finados"). Os negros iorubanos realizavam os adamorixás funerais com preces, cantos
e danças. Noutros lugares as refeições fúnebres tinham cerimonial impressionante pela
compostura e silêncio dos componentes. Melo Morais Filho (opus cit.) registrou a
"Festa dos Mortos" em Alagoas e Rio de Janeiro, constando de bailados, jejuns,
sacrifícios de animais e banquetes.
(CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário
do folclore brasileiro. Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura /
Instituto Nacional do Livro, 1954.)
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Quando
você pensa em "Halloween", o que vem em sua mente?
Doces ou Travessuras? Abóbora, Mascara, Bruxas,
Fantasma - Como surgiu este costume?
Provavelmente
vem em sua mente um costume dos americanos com crianças se divertindo
com "doces ou travessuras" ("trick-or-treating"),
adultos com fantasias de bruxas, fantasmas, caveiras e máscaras
assustadoras representado os mortos e claro as tradicionais abóboras.
Mas perguntamos se você conhece a conexão
do Cristianismo com este dia sagrado?
As
origens do "Halloween" vem de
antigas tribos Celtas que viviam na Irlanda,
Escócia e etc. Para os Celtas o dia 1º de novembro
marcava o início do Ano Novo e a chegada do inverno. Na passagem
do Ano Novo eles celebravam o festival de "Samhain",
o Lorde da Morte.
Nesta comemoração os Celtas acreditavam que as almas dos
seus entes queridos mortos, vagavam por todo o ambiente, incluindo também
os fantasmas, bruxas. A fim de espantar os espíritos considerados
maus eles usavam mascaras, faziam pequenas fogueiras e esculpiam o nabo
(naquela época utilizavam o nabo no lugar
da abóbora) colocando no mesmo uma chama.
Quando os Romanos conquistaram os Celtas eles assimilaram o festival
de Samhain, adaptaram a sua cultura e dentre diversas mudanças,
uma em especial foi que passaram a tomar cidra
neste dia, tradição esta que pode nos parecer familiar
pois em nossa passagem de ano é tradição também
tomar cidra.
Em 835 o Papa Gregório IV transformou a celebração
de Samhain para a comemoração do dia de todos os
Mártires e mais tarde para o dia de Todos
os Santos, que naquela época era comemorada no dia 13
de maio e passou para 1º de novembro.
A noite anterior 31 de outubro ficou então conhecida como "All
Hallow´s Even" ou "holy evening" eventualmente
a palavra foi encurtada para "Halloween" (Hallow=Santificar)
No dia 2 de novembro a Igreja celebrava o Dia
de Todos os Santos com o propósito de lembrar os mortos,
orando pelos mesmos a fim de ajudá-los em caso de estarem cumprindo
alguma expiação no purgatório.
Muitos destes costumes são agora associados ao "Halloween"
como por exemplo podemos citar o costume de ir de porta
em porta pedindo doces (comida) era praticado na Irlanda centenas
de anos atrás e para os que davam a promessa de prosperidade
era oferecida e para os que não davam a má sorte iria
perseguí-los.
Em 1800 um grupo de imigrantes Irlandeses que foram para os Estados
Unidos, levaram com eles o tradicional "doces ou travessuras"
do Inglês "trick-or-treating"
e também o hábito de esculpir a abóbora que originalmente
era esculpido em um nabo, mas quando os
Irlandeses descobriram a abóbora passaram a usá-la por
ser melhor.
No Brasil nos últimos anos o hábito
de crianças irem de porta em porta pedindo "doces ou travessuras"
vem mostrando uma tendência que esta tradição também
vai se enraizar no Brasil. Nos Estados Unidos as crianças também
pedem dinheiro que é levado para ONGs que distribuem alimentos
para crianças pobres.
Já o costume de esculpir a abóbora
no Brasil se restringe em alguns locais que promovem reuniões
e festas de comemoração do "Halloween". Nos
Estados Unidos quase todas as residências tem uma abóbora
esculpida colocada na varanda para comemorar o dia 31 de outubro, e
serve para espantar os maus espíritos que possam estar vagando
como alma traiçoeira.
dizer que desejar "FELIZ HALLOWEEN"
é desejar que você fique livre dos maus espiritos que possam
interferir no seu dia dia.
PORTANTO... FELIZ HALLOWEEN
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Aprendi...
Que a melhor escola do mundo está nos pés dos mais velhos.
Que quando se está apaixonado não dá para esconder.
Que se apenas uma pessoa me disser "Você me fez ganhar o dia!", o meu dia está ganho.
Aprendí....
Que ter uma criança adormecendo em meus braços é uma das maiores sensações de paz do mundo.
Que ser generoso é mais importante do que estar certo.
Que nunca se deve dizer "não" ao presente de uma criança.
Aprendí....
Que eu sempre posso rezar por uma pessoa quando não tenho condições de ajudá-la de outra forma.
Que não importa quão sério a vida me obrigue ser, todo mundo precisa de um amigo para brincar.
Que às vezes tudo que uma pessoa precisa é uma mão para segurar e um coração para entendê-la.
Aprendí....
Que umas simples voltas no quarteirão com minha mãe, nas noites quentes
de verão, quando eu era criança fez maravilhas em mim quando fiquei
adulta.
Que o dinheiro não compra a elegância.
Que são aqueles pequenos acontecimentos diários que fazem a vida tão espetacular.
Que debaixo de uma couraça tem sempre alguém precisando de reconhecimento e amor.
Aprendí....
Que Deus não fez tudo em um dia. O que me faz achar que eu posso?
Que ignorar os fatos não muda a importância deles.
Que quando se quer ficar "quites" com alguém, apenas estamos deixando que aquela pessoa nos fira de novo.
Que o amor, e não o tempo, cura todas as feridas.
Aprendí....
Que o jeito mais fácil de crescer como pessoa é me cercar de pessoas melhores que eu.
Que todas as pessoas que encontramos merecem ser recebidas com um sorriso.
Que não há nada mais doce do que dormir com os filhos e sentir a respiração deles no rosto.
Que ninguém é perfeito até que eu me apaixone.
Aprendí....
Que a vida é dura, mas que eu sou mais duro.
Que as oportunidade não se perdem; alguém vai pegar as que eu perdí.
Que quando se cultiva tristezas, a felicidade vai bater noutro lugar.
Que se deve usar palavras suaves e macias porque, talvez amanhã, tenhamos que engolí-las.
Aprendí....
Que um sorriso é a forma mais barata para se melhorar o visual.
Que não posso escolher como me sinto, mas que posso escolher como reagir a isto.
Que quando seu bebê segura forte seu dedo mindinho, que você foi fisgado para a vida toda.
Que é melhor dar conselho somente em duas circunstâncias; quando for pedido e quando for uma questão de vida ou morte.
Que quanto menos tempo eu gastar fazendo uma coisa, mais coisas eu faço.
Jeffrey Socks
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A República da Eslovénia está situada entre Veneza e Viena, na
intersecção de três principais tipos de paisagem europeia onde os Alpes
e o Mediterrâneo vão ao encontro das planícies panonianas. É um país
verdejante que ostenta toda a diversidade do Velho Mundo.
A Eslovénia é um país pequeno, bonito e pitoresco, e representa um
óptimo destino de férias. Montanhas, lagos, rios, cascatas de água,
florestas, grutas, colinas, planícies, nascentes termais e o mar: seja
o que for, pode encontrá-lo na Eslovénia – com metade do tamanho da
Suíça. Acima do Parque Nacional de Triglav, quatro parques regionais e
muitos parques naturais e paisagísticos, o sol brilha aproximadamente
2000 horas por ano. E há ainda até quatro meses de Inverno todos os
anos.
Pode esquiar nos Alpes eslovenos durante a manhã e render-se à costa
adriática mediterrânea pouco extensa, mas pitoresca, durante a tarde.
Ou pode entregar-se ao calor de várias nascentes termais naturais e
terminar a sua noite numa adega ricamente abastecida na orla da
planície panoniana. Pode viajar no tempo ao longo de todo o dia em
museus, castelos, igrejas e galerias de arte ou desfrutar da noite num
dos melhores casinos da Europa.
Descubra Ljubljana, uma das mais jovens capitais da Europa Central, uma
cidade do Barroco e da Art Nouveau, emocionante, divertida e muito
bonita. Ou visite Bled, a pérola dos Alpes Julianos, uma jóia entre as
estâncias alpinas. Pode fazer caminhadas, ciclismo e jogar golfe em
toda a Eslovénia. Também pode dedicar-se a desportos aquáticos
dinâmicos no Soca cor de esmeralda e em outros rios.
Viajando através do misterioso Carso, vai encontrar a criação de
cavalos de Lipica, que remonta ao século XVI, terra dos famosos cavalos
lipizanos, e também vai descobrir a gruta de Postojna, um milagre da
natureza mundialmente famoso.
Na encantadora cidade mediterrânea de Piran, com ‘o Porto de Rosas' ou
a Riviera de Portoroz, poderá apreciar as nascentes e de banhos de
lama. Pode também fazer um passeio por entre a beleza das salinas de
Sečovlje, uma herança natural e cultural única.
Piran, juntamente com Ptuj, Maribor, Škofja Loka, Kranj, Novo mesto e
Ljubljana formam um entrelaçado de cidades e cenários medievais para
milhares de eventos ao longo do ano.
As zonas a leste e a sul, Stajerska e Dolenjska com Bela Krajina
oferecem mais possibilidades para explorar as regiões de produção de
vinho e de spas da Eslovénia verdejante.
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Reconhecida
como uma das mais significativas cavalhadas do Brasil,
esta festa virou
símbolo, modelo para outras cidades.
A pompa, a garbosidade e a seriedade desta
manifestação encantam até mesmo nós, pirenopolinos, que já acostumados estamos
a ela.
Sua origem na Europa
Durante
a dinastia carolíngia, em finais do século VIII d.c., portanto há quase
de 1300 anos, Carlos Magno, de religião cristã, investiu contra os
sarracenos, de religião islâmica, para impedí-los de invadir o centro
da Europa, o sul da França. Carlos Magno, ao se afastar da França,
deixou-a exposta a invasão pelos saxões, obrigando-os a retornar. Porém
deixou na liça o valente Conde de Rolando com sua guarda pessoal: Os
Doze Pares de França. Quando ocorreu a famosa Batalha de Roncesvalles,
em 778 dc. Rolando foi massacrado pelos árabes sarracenos, de religião
islâmica, e aldeões locais, de religião cristã. Apesar da derrota, o
feito foi amplamente divulgado, como mostra de bravura e lealdade
cristã, por trovadores que viajavam por toda a Europa. E ficou sendo
conhecida como a "A Canção de Rolando", um verdadeiro épico, cantado
em
trova, como forma de incentivar a população cristã contra as investidas
dos exércitos islâmicos.
Conhecidos como mouros, os mulçumanos
da Mauritânia, invadiram, nos idos do século VIII, o sul da Península
Ibérica, dominando a região de Granada, de onde foram expulsos somente
em fins do século XV. Foram quase 800 anos de ocupação moura por quase
toda a península, o que, inegavelmente, colaborou para o avanço
tecnológico destas nações, uma vez que os mulçumanos árabes,
propagadores do islamismo, eram mais evoluídos, do ponto de vista
tecnológico, artístico e cultural, do que os cristãos da época. Os reis
que resistiram a este avanço refugiaram ao norte da península e
mantiveram intacta sua cultura, vindo deles a iniciativa de expulsão da
soberania moura na Península Ibérica.
Incorporada ao folclore,
durante séculos, a História de Carlos Magno era atração nas vozes dos
trovadores e, somente em idos do século XIII, em Portugal, é que
resolveu instituí-la como uma festividade, aos modos de uma
representação dramática, quase que como um jogo de xadrez, a fim de
incentivar a instituição cristã e o repúdio aos mouros. Num grande
campo de batalha, onde de um lado, o lado do poente, 12 cavaleiros
cristãos vestidos de azul, a cor do cristianismo, lutam contra 12
cavaleiros mouros vestidos de vermelho, encastelados no lado do sol
nascente.
No Brasil e em
Pirenópolis
No Brasil esta representação dramática foi introduzida, sob autorização da
Coroa, pelos jesuítas com o objetivo de catequizar os gentios e
escravos africanos, mostrando nisto o poder da fé cristã. Por todo o
Brasil encontramos as Cavalhadas sendo representada, em diferentes
épocas, prova de que esta manifestação folclórica nada tem a ver, de
origem, com a Festa do Divino ou a Pentecostes, como é no caso de
Pirenópolis.
Introduzida em
Pirenópolis em 1826, pelo
padre Manuel Amâncio da Luz, como um espetáculo chamado de "O Batalhão
de Carlos Magno". Pirenópolis manteve forte esta tradição, uma porque
os primeiros colonizadores desta antiga cidade mineradora eram, em sua
maioria, portugueses oriundos do norte de Portugal, local onde mais se
resistiu à invasão moura, outra porque o caráter centralizador da
população dominante viu com bons olhos o efeito separatista entre as
classes sociais. Porém o que mais motiva a população a manter viva a
infindável rixa entre mulçumanos e cristão é a beleza do espetáculo e o
prazer pela montaria.
Os Mascarados
Os Mascarados é tão grande atração quanto os cavaleiros mouros e cristãos.
Conhecidos também como "Curucucús", por causa do som que emitem, são
pessoas que se vestem com máscaras, roupas coloridas, luvas e botas.
Mudam a voz ao falar e cobrem todo o corpo para que ninguém os
reconheçam. Enfeitam seus cavalos com fitas, tecidos, plantas e tudo
quanto a criatividade mandar. Tradicionalmente existe vários tipos. Os
mais tradicionais são aqueles com máscara de cabeça de boi, seguindo
pelos que usam máscaras de onça, máscara de homem, e mais recentemente
apareceram aqueles com máscaras de borracha, com cara de monstro,
desfocando um pouco a originalidade da Festa. Mas isso não diminui a
beleza e o entusiasmo dos Mascarados, que já no sábado saem às ruas à
galope em algazarra. Pedem com vozes fanhosas cervejas e cigarros aos
transeuntes e divertem a população com suas acrobacias e brincadeiras.
A máscara de boi é a
mais tradicional e só é encontrada entre os
Mascarados de Pirenópolis. Outro mascarado muito interessante é o São
Caetano, chamado assim pois orna seu cavalo, escondendo-o, com ramas de
Melãozinho de São Caetano, erva trepadeira muito comum, e folhas de
bananeiras. Leva na cabeça uma máscara de homem, com um chifre reto na
testa, e na mão uma cesta de frutas que atira para a platéia. Outro
muito engraçado veste-se com um macação extremamente grande de tecido
de colchão que recheia com capim, ficando enormemente gordo, envolvem a
cabeça com um pano preto onde pinta em branco a face de uma caveira.
Não se sabe a origem destes personagem, que são encontrados em todas as
cavalhadas do Brasil com diversas diferenças entre as cidades. Eles se
fundem com os cristãos e mouros num trinômio perfeito. Representam o
papel do povo e daqueles que não tem acesso a pompa dos cavaleiros, que
representam socialmente a elite e o poder. São irônicos e debochados,
fazendo críticas aos poderosos e ao sistema. E, ao contrário da rigidez
dos Cavaleiros, entre os Mascarados não há regras, tudo é permitido,
menos mostrar sua identidade.
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uma homenagem ao meu escritor preferido, Luiz de Aquino.
Rondó de menino pobre
Era caldo de manga madura
correndo amarelo no peito pelado.
Era bola de meia no meio da rua
ou a tarde de sol na beira do córrego
– era assim que eu era criança.
Eram tardes inteiras fechado em casa,
a cara no meio da meia-janela,
vendo passar devagar pela tarde
boiadas inteiras de bois curraleiros
– era assim que eu era criança.
Era um tal de acordar muito cedo,
beber leite quente e pedir a bênção à mãe,
correr para a escola e dar a lição todinha de cor
ante a brabeza de Dona Vanda professora
– era assim que eu era criança.
E quando chegava o tempo das chuvas,
as ruas desnudas perdiam o pó e tudo era barro.
Eu fazia barquinhos de jornal e construía pontes
sobre os rios miúdos e torrentosos
– era assim que eu era criança.
Não havia televisão nem brinquedos eletrônicos,
astronauta era mentira de livro de ficção.
Nos tempos de mais calor, eu caçava vaga-lumes
na escuridão das noites de minha infância
– era assim que eu era criança.
Um dia, cresci depressa.
Criei barba, falei grosso, troquei as calças curtas
por roupas de gente grande.
A escolinha se acabou e aprendi contas maiores.
A língua mudou de jeito, diziam “rau ariú, um beijo,
ai loviú” – virei rapaz duma vez.
Não mais o cascalho das ruas, não mais.
Não mais a lama das chuvas,
futebol no meio da rua, coalhada antes de dormir.
Não mais brincadeira de pique, estilingue,
finca ou carrinho; não mais banhos de córrego
nem medo de chinelo velho – chantagem feito ameaça
dos pés para as mãos de mamãe.
Hoje, a barba grisalha e os filhos não mais crianças,
dói fundo no fundo do peito
a saudade do menino magricela
– era assim que eu era criança.
(do livro Sarau; Luiz de Aquino - Goiânia, 2003)
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Viver e Não Ter a Vergonha de Ser Feliz
Gonzaguinha
Eu fico
Com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
E a vida
E a vida o que é diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão, ê ô
Mas e a vida
Ela é maravida ou é sofrimento
Ela é alegria ou lamento
O que é, o que é, meu irmão
Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo
É uma gota é um tempo que nem dá um segundo
Há quem fale que é um divino mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida e viver
Ela diz que melhor é morrer pois amada não é
E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico
Com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
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"Tratando-se
de fidelidade, devoção ou amor, muitos homens estão aquém do cão ou do
cavalo. Que maravilhoso seria se pudessem, ao menos, antes do
julgamento final, afirmar: «Eu tenho amado tão verdadeiramente, ou sido
tão decente quanto o meu cão.» E ainda assim chamam-nos apenas de
'animais!'"
Henry Ward Beecher
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il 20/05/2009 alle 22:27
Inviato da: Sarha
il 19/04/2009 alle 01:02