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Post n°6 pubblicato il 08 Agosto 2009 da mesbla1
Foto di mesbla1

Domingo, 12 de Agosto de 2007

MESBLA HISTÓRIA
Sede da Mestre & Blatge,
firma francesa precursora da "Mesbla" (1912)
História...

O começo
No prédio de numero 83 da rua da Assembléia , no centro da cidade do
Rio de Janeiro, foi instalada em 1912, uma filial da firma Mestre & Blatgé, com sede em Paris e especializada no comércio de máquinas e equipamentos.
A filial brasileira tinha pouca importância dentro da organização
francesa espalhada pelo mundo. Quatro anos depois de sua instalação, sua administração foi entregue ao francês Luiz La Saigne, até então subgerente da filial em Buenos Aires. Em 1924, La Saigne transformou o estabelecimento carioca numa firma autônoma, com o nome de Sociedade Anônima Brasileira Estabelecimentos Mestre et Blatgé, que em 1939 passou a denominar-se Mesbla S.A. A nova denominação era uma combinação das primeiras sílabas do nome original.
A filha de La Saigne casou com
Henrique de Botton. Ele e seu filho André comandaram a expansão da empresa até os anos 80. Na década de 50 a empresa tinha lojas instaladas nas principais capitais do país e em algumas cidades do interior. Nos anos 80 a Mesbla tinha 180 pontos de venda e empregava 28 mil pessoas. Suas lojas de grande porte, com áreas raramente inferiores a 3 mil m², eram pontos de referência nas cidades onde a Mesbla se fazia presente.
Por quase três décadas reinou praticamente sozinha no mercado de varejo, por ser a única empresa do gênero de abrangência nacional. Orgulhavam-se seus funcionários em afirmar que a Mesbla só não vendia caixões funerários, que são para os mortos, para os vivos tinham todas as mercadorias, desde botões até automóveis e lanchas.

Reformulação nos anos 80
No entanto, a expansão da Mesbla se fez com estratégias de mercado que logo se mostraram ultrapassadas. Quando decidiu incrementar a venda de vestuário e roupas de cama e mesa, os artigos eram expostos junto às máquinas e equipamentos, as mercadorias tradicionais da empresa. A mesma mistura desorganizada se via nos catálogos.
Também as compras da empresa junto a fornecedores apresentavam falhas. Por exemplo, tão logo o Brasil reatou relações diplomáticas com a
União Soviética, no governo de João Goulart, a Mesbla importou daquele país grande quantidade de máquinas fotográficas e câmeras de filmar de baixa qualidade. Como as importações não tiveram continuidade, a Mesbla se viu em dificuldades para prestar assistência técnica dos produtos vendidos.
A luz vermelha acendeu em
1981 quando a Mesbla passou do primeiro para o terceiro lugar entre as maiores empresas de varejo do Brasil e começou a enfrentar uma concorrência mais forte . Uma consultoria mercadológica foi contratada e as lojas da Mesbla passaram por uma completa reformulação, com mudanças na decoração das lojas, arrumação das vitrines, uniformes dos vendedores e comunicação dos clientes. Passou também a cuidar melhor da publicidade, apresentando catálogos a cores e anúncios bem cuidados para a televisão. Atraiu os melhores executivos do mercado, oferecendo bons salários.
Além das lojas de departamentos, tinha estabelecimentos próprios para venda de móveis, automóveis, lanchas, além de uma financeira. Atuou também no comercial internacional através de uma empresa subsidiária, que tinha filial em
Nova York. Dentre os vários negócios milionários realizados pela Mesbla Comércio Internacional mereceu destaque até no New York Times a venda de 60 mil caminhões à China, no valor de 900 milhões de dólares. Em 1986, foi escolhida pela revista Exame, especializada em economia e negócios, com a melhor empresa do Brasil.
André De Botton foi consagrado como rei do varejo. Seu nome fazia parte do quarteto que formava a nobreza empresarial dos anos 70 e 80, completado por Octavio Lacombe, do Grupo Paranapanema, Olavo Monteiro de Carvalho, do Monteiro Aranha e Augusto Trajano, da Caemi. Além dos escritórios das grandes corporações e dos gabinetes de ministros e políticos de Brasília, eles circulavam pelas esferas da alta sociedade carioca da época. De Botton foi escolhido por duas vezes, como Varejista Estrangeiro do Ano pela organização americana National Retail Federation.

[editar] Problemas nos anos 90
Apesar dessas mudanças de estratégia, alguns problemas persistiram. A Mesbla tinha 40 diretores, o que tornava as decisões lentas. Ao final do Governo
Sarney, em 1989, a diretoria, acreditando que o país caminhava para uma hiperinflação, começou a estocar mercadorias em excesso e passou a contar basicamente com recursos gerados por sua financeira.
O advento do
Plano Real, com o fim da inflação alta, mostrou as fragilidades da Mesbla e a empresa passou a enfrentar constantes prejuízos, que tentou resolver com fechamento de lojas e dispensa de empregados. Para agravar, tinha que enfrentar a concorrência de lojas de departamento e hipermercados estrangeiros, com facilidade de obter capitais no exterior a juros mais baixos.
As empresas estrangeiras conquistaram a clientela de melhor poder aquisitivo, sempre atenta a novidades, com uma maior variedade de mercadorias e facilidades de crediário, em especial com a criação de cartões de crédito próprios. Quando a Mesbla tentou se igualar aos concorrentes, criando marcas exclusivas de roupa e seu próprio cartão de crédito, já era tarde.
No ano de
1994, já havia fechado várias lojas e reduzido seu quadro para 4.500 funcionários, sem conseguir estancar os prejuízos.

Mansur e o fim
Em
1997, com dívidas superiores a um bilhão de reais pediu concordata. No mesmo ano, o controle acionário da Mesbla foi adquirido pelo empresário Ricardo Mansur, que arrematou 51% das ações por 600 milhões de reais a serem pagos em dez anos, além de assumir a dívida fiscal de 350 milhões de reais da concordatária. Nove meses antes havia comprado as lojas do Mappin, tradicional empresa de varejo paulista. Tinha intenção de fazer a fusão das duas empresas, torná-las rentáveis e revendê-las com lucro.
Empresário polêmico, Mansur, dono de empresas de laticínios de um banco, era conhecido tanto pelo seu estilo agressivo como seu gosto pela ostentação. Mantém uma mansão em
Londres, onde patrocina um time de pólo, para o qual fornece cavalos puro-sangue de sua própria criação. Para satisfazer os desejos de uma filha, encomendou a um conceituado arquiteto paulista uma casa de bonecas, no valor de 300 mil dólares, que instalou em sua fazenda em Indaiatuba.
Na tentativa de salvar a Mesbla e o Mappin, Mansur colocou à frente das empresas o executivo João Paulo Amaral. Mas João Paulo logo se deu conta de estava diante de uma daquelas missões tidas como impossíveis. A falta de dinheiro no caixa era mais grave do que se pensava, os atrasos do pagamento de fornecedores, crônicos. Em seguida, começou uma série de pedidos de falência, além de ameaças de despejo em todos os shoppings onde as lojas exibiam suas marcas.
Mansur tentou usar de seu prestígio junto a políticos e até mesmo da pressão dos funcionários da Mesbla e do Mappin, por meio de passeatas, para conseguir dinheiro do
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, um banco público. Ao mesmo tempo, buscava algum grupo estrangeiro interessado em adquirir as lojas.
Sua credibilidade, no entanto, começou a ser posta em dúvida quando começou a divulgar informações falsas para concretizar o negócio. Ao mesmo tempo, a administração de seu banco começou a ser investigada e se apuraram práticas fraudulentas, que resultaram em sua liquidação. Por conta dessas práticas, Mansur chegou a ser preso e teve seus bens bloqueados. Um novo pedido de prisão foi feito por sua ex-mulher, a quem não pagava pensão alimentícia.
Diante de tantos problemas, Mansur se desinteressou da sorte da Mesbla e do Mappin. Voou para Londres e não voltou mais ao Brasil. A falência de ambas as empresas foi decretada em julho de
1999 e a última loja da Mesbla a fechar suas portas foi a filial de Niterói no dia 24 de agosto de 1999.
Na mesma época, encerraram suas atividades as Lojas Brasileiras e a G. Aronson, duas empresas varejistas de capital nacional. Desde então, o mercado de varejo é dominado por empresas estrangeiras.
7 comentários:
Gilberto disse...

Trabalhei 6 anos nesse grupo maravilhoso, que tratava o funcionario como gente. Cheguei a ficar emocionado lendo essa historia, embora ja conhecesse todo o enrendo negativo criado por esse tal de Mansur.

Solange disse...

Trabalhei muitos anos na Mesbla no setor de cobrança, lendo sua historia, me emocionei, e voltei ao passado ..lá ganhei meus primeiros salarios, minha primeira conta em banco, pude programar minha vida, aprendi a ser responsavel, e conheci pessoas que me espelhei pra ter um futuro bom. Parabens pelo Blog, com certeza estará nos meus favoritos. Um abraço...Solange-Santo André SP

krauss disse...

oi eu trabalhei de 1985 á 1990 nesta empresa até então quanto a minha demissão eu nem sabia o que estava se passando mas este blog me mostrou mas sabia do mansur, só não sabia que ele que arruinou ainda mais a empresa , na época fiquei triste, e tentei até voltar , paassei nos testes e já ia começar na loja tijuca que hoje é um supermeecado, mas infelismente naquele ano a mesbla estava fechando as portas por completo, foram 5 anos na loja passei, paRABENS PELO BLOG, CONTINUE POSTANDO

Mesbla disse...

Obrigado pela visita de todos, e a continuação desse blog depende única e exclusivamente das pessoas que visitam a pagina, depende da forma dessas pessoas enviarem artigos pessoais tipo: fotos, de peças ou arquivos de conteudo que possa aumentar a divulgação e a riqueza visual desse blog. Obrigado!

Wellington Ribeiro disse...

Rapaz é uma pena, eu conheci um cidadão que perdeu um dinheiro na bovespa com as ações da mesbla. O problema pelo que vi começou em 1981, faltou inteligencia, não acreditaram no país...

Clovis Bevilacqua disse...

Eu fui funcionário da MESBLA de Piracicaba - SP de 1995 á 1991 foi a unica empresa que me ofereceu uma oportunidade de crescer (ele me pegou um menio e me devolveu um homem) com meus 1,58 m era lider de segurança, comandadno uma equipe de 13 pessoas que ao longo dos anos foi-se diluindo.
á 5 anos tenho minha empresa de prestação de serviços, sólida e em crescimento.
Aplico aquí tudo o que eu aprendi nos treinamentos (principalmente no maravilhos ACQUA - Aperfeisoamento Continuo Na Qualidade do Atendimento.
Se a MESBLA voltasse a suas atividades e me chamasse, certamente não hisitaria.

Eu era o Icone da minha época, fui responsavel pela transformação de comportamentos e a integração entre funcionários de setores diversos, familiares dos mesblanos e e das lojas adjacentes da MESBLA dento do Shopping.

Tenho inúmeros sonhos de que a MESBLA havia retomado suas atividades e que estava lá com todos novamente.

O pior de tudo é que 9 anos depois da minha saída, voltei a trabalhar no mesmo prédio (onde atualmente é uma loja da DICICO) foi os piores 9 mêses da minha vida, era como se as paredes tivessem vida e eu entrava em um espasso perdido no tempo e revivia flashes de diálos acões e acontecimentos.

Um Abraço á todos.

sol disse...

FUI EXTRA NATAL NA MESBLA PASSEIO EM 1982

 
 
 
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